Os números das estatísticas mostram a realidade do CRB. Nesta edição da Série B, o Galo nem briga para subir, nem vai sofrer contra o rebaixamento. O Site ChanceDeGol aponta um índice de 0,6% de chances de acesso e 0,4% de queda para terceira divisão. São dados que entristecem o torcedor regatiano, que ainda terá 14 jogos até o fim da competição. Neste sábado, às 18h, o alvirrubro encara o Novorizontino no Estádio Rei Pelé.
A direção colocou os preços a R$ 10 na arquibancada baixa, R$ 20 na alta e cadeiras R$ 70. O técnico Daniel Paulista deve participar de uma reformulação no elenco para 2024. Ele voltou a lembrar na última coletiva que pegou o CRB na vice-lanterna da competição, melhorou os números e hoje a dificuldade de sair da zona intermediária se dá pelo péssimo início. Ele considera que sua equipe está em evolução no campeonato.
“Na minha opinião, pelo que foi principalmente o segundo tempo, o resultado foi injusto. O CRB foi bem melhor no segundo tempo. No primeiro tempo, nos primeiros 25, 30 minutos, a equipe não se encontrou dentro de campo. O Avaí encaixou a marcação e a gente não conseguiu sair dessa situação e criar as oportunidades. Depois, a partir dos 30, a gente se organizou e criou mais. No intervalo, conseguimos resolver os problemas que estavam acontecendo no primeiro tempo. No segundo tempo, encontramos bons passes na circulação de bola e começamos empilhar oportunidades. Mas, infelizmente, numa falha, uma situação que acontece, tomamos o gol de empate. É um resultado dolorido, mas agora temos que trabalhar para tentar uma vitória no próximo sábado”, destacou o treinador regatiano.
Uma grande reclamação de Daniel foram os lances de possíveis pênaltis não marcados a favor do Regatas. “Hoje nós tivemos alguns lances. Renato Gaúcho falou bem sobre isso recentemente: a gente não sabe mais a regra. Não sabe o que é pênalti e o que não é pênalti. Vê um critério em determinados jogos e em outros um critério completamente diferente. Hoje, em dois lances a bola bateu no braço dos atletas (do Avaí) e ele (Luís Flávio de Oliveira/SP) nem foi olhar no VAR. E o VAR tem que vir para ajudar, esclarecer. Lances duvidosos têm que ser checados”, exaltou Daniel.
Por Tribuna Independente