Século XXI, há muito deixamos a era dos hominídeos que andavam de quatro, que caçavam a sobrevivência, digladiavam-se, e tudo era na base da porrada.
O cérebro pensante em formação, justificava as formas de vida que levavam as tribos nômades de seres cobertos de longos pelos e braços compridos que chegavam ao chão sem o menor esforço. Era natural para aqueles homo-sapiens puxar a suas fêmeas pelos cabelos compridos, impondo-lhes a lei do mais forte. E tome solavanco para se fazer respeitar, ou seja, o medo era o princípio mais robusto do respeito que um aqueles indivíduos tinham pelos seres dominantes.
Na história da evolução humana, percorremos 50 mil anos, desde a última versão de hominídeos sapiens sapiens.
De lá para cá, perdemos os pelos longos que cobriam o corpo daqueles indivíduos. Aquelas fêmeas criaram e desenvolveram a agricultura de subsistência. E assim viemos trilhando.
Descemos das árvores, passamos a encarar as feras com os artefatos de caça. E tome porrada.
Porém, trazemos ainda, daqueles tempos, a fúria incontrolável dos animais irracionais.
A racionalidade aflora e se afoga ante a medição de forças ainda existente atualmente.
Passamos por vários conflitos provocados pelos mais variados motivos. Mas as causas sempre estacionam em um só sentimento; o mais forte ainda manda, ou pelo menos, tenta conquistar a capacidade de mando.
Pulemos a guerra dos 100 anos, as batalhas napoleônicas, os dois conflitos armados de 1917, repetindo-se em 1935, onde as potências se mesclavam entre vitórias e derrotas nos campos de batalhas.
A paz foi selada em 1945, das guerras de cunho geral e mundial.
Será?
Ucrânia e Rússia põem em risco a vida na terra.
na evolução das espécies, trazemos ainda a lei do mais forte.
As nossas próximas gerações estão comprometidas, pelo fato de nossas forças estarem sendo medidas a todo instante.
Milhares de milhões de pessoas já sucumbiram à margem das medições de forças entre poderes, entre nações.
Mesmo com o credo das religiões, ainda temos dentro de nós o troglodita que pensávamos ter deixado para trás.
E a nossa paz mundial sempre afrontada pelos interesses dos que se dizem mais fortes.
afinal, quando seremos seres da paz?