Diante da repercussão da possível venda da Braskem à Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) e pela gestora Apollo, dos Estados Unidos, o senador Renan Calheiros usou as redes sociais para afirmar que “Alagoas e o Senado Federal não admitem que resolvam primeiro o problema da Braskem sem resolver o problema do estado de Alagoas”.
Com o anúncio da intenção de compra pelos árabes, as ações da mineradora responsável pelo afundamento do solo em cinco bairros de Maceió devido à extração de sal-gema chegaram a saltar 41,5%. A proposta pela Braskem é de R$ 37,5 bilhões, segundo o parlamentar.
Calheiros tem se articulado em Brasília. Ele disse que manteve contatos com setores do governo, que é acionista da petroquímica, por meio da Petrobrás, “que até então não haviam sido informados, oficialmente, desta proposta”.
Ele vai procurar o presidente Lula, “que tem óbvios compromissos com o Nordeste” e com o presidente da Petrobrás, Jean Paul Terra Prates, para que eles não permitam que se resolva os créditos de R$ 14,5 bilhões dos bancos junto à Braskem “e não garantam o tratamento igual para as vítimas deste terrível crime ambiental”.
Por 082 Notícia