Collor saindo do presídio – Foto: Reprodução
O ex-presidente Fernando Collor de Mello já está em casa, em Maceió, onde passará a cumprir pena de oito anos e dez meses em regime de prisão domiciliar humanitária. O imóvel que abriga Collor, condenado pela Lava Jato, é uma cobertura de 600m², localizada na orla do bairro da Jatiúca, uma das regiões mais nobres e valorizadas da capital alagoana.
A liberação do político foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a apresentação de mais de 130 exames médicos que comprovam o diagnóstico de Parkinson, além de outras comorbidades, como apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Collor estava detido desde a madrugada da última sexta-feira, 25, quando foi preso no Aeroporto Zumbi dos Palmares ao tentar embarcar para Brasília. Desde então, esteve recluso na cela especial do Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, até a noite da quarta-feira, 1º de maio, quando foi transferido para sua residência, escoltado por um comboio da polícia penal.
A cobertura de alto padrão onde Collor cumprirá a pena tem vista privilegiada para o mar e será monitorada por tornozeleira eletrônica, conforme determinado no alvará de soltura expedido pelo STF. O documento impõe ainda restrições severas, como a proibição de receber visitas, exceto de familiares, advogados e equipe médica previamente autorizada.

A decisão judicial também determinou a apreensão do passaporte de Collor, impedindo qualquer tentativa de deixar o país.
Por Política em Pauta