Uma situação delicada foi revelada por uma ocorrência registrada na zona rural de Traipu, em Alagoas, que envolveu uma mãe e sua filha adolescente, de apenas 14 anos. O incidente, documentado pelo 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), ocorreu na madrugada do dia 1º de dezembro, aproximadamente às 2h. A adolescente, com evidentes sinais de embriaguez, entrou em casa e começou a ameaçar a própria mãe.
Conforme o registro policial, a equipe do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) foi chamada através da Central de Operações Policiais Militares (COPOM) para intervir na circunstância. No local, a mãe informou que a filha havia voltado para casa com um estado de ânimo alterado, provocando um conflito entre elas.
Como se tratava de uma criança, o Conselho Tutelar foi prontamente acionado pela equipe policial. A entidade informou que seria responsabilidade da mãe decidir se faria uma representação contra a filha, o que poderia levar a ações legais fundamentadas na Lei Maria da Penha. No entanto, a mãe decidiu não adotar nenhuma ação jurídica contra a adolescente naquele instante.
No entanto, os policiais instruíram a mãe sobre as medidas que poderiam ser tomadas se a circunstância se repetisse ou se agravasse. Ela foi orientada a ir à Central de Polícia para registrar uma queixa, se necessário, e lembrada de que poderia chamar a polícia através do número 190 em caso de novas ameaças.
A situação ocorreu perto do posto de saúde da comunidade de Casa Branca, localizada na zona rural de Traipu, e os policiais retomaram ao patrulhamento imediatamente após o atendimento.
POR REDAÇÃO