O diferencial da unidade é o atendimento humanizado e feito por quem entende
Thiago Ataíde / Ascom Cria
William Makaisy / Ascom Cria
Com um novo marco em seus quatro meses de funcionamento, a Unidade Especializada em Pré-Natal de Alto Risco (Uepnar) registrou 200 atendimentos a gestantes alagoanas. O serviço, uma parceria da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e da Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria), funciona no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, e passou a atender as gestantes de alto risco desde o dia 26 de junho deste ano.
Para a secretária de Estado da Primeira Infância, Caroline Leite, o número é simbólico e mostra que o governo Paulo Dantas está determinado em melhorar os índices da saúde em Alagoas.
“Há pouco tempo todas as gestantes de alto risco de Alagoas tinham que se deslocar para Maceió para poder realizar sua consulta, e agora temos esse equipamento aqui na segunda macro região, atendendo as gestantes que moram ao redor e permitindo que tenham atendimento seguro e não se coloquem ainda mais em risco precisando ir até a capital. O marco de 200 gestantes atendidas é simbólico, porque são 200 mulheres que tiveram atendimento humanizado, seguro e qualificado”, disse.
Por meio da Uepnar, as mulheres com gestação de alto risco e que residem nos 46 municípios que integram a II Macrorregião de Saúde, formada pelo Agreste, Sertão e Baixo São Francisco, têm acesso a consultas com médicos obstetras, cardiologistas, nefrologistas e endocrinologistas.
De acordo com Geovânia Lemos Vieira, que já utilizou o serviço da Uepnar, o diferencial da unidade é o atendimento humanizado e qualificado.
“Desde o meu primeiro atendimento até hoje eles sempre foram muito atentos e carinhosos comigo, com uma equipe prestativa e que realmente sabe o que está fazendo. Realmente só tenho a agradecer e que esse atendimento continue aqui, mudando cada vez mais vidas em Alagoas”, relata a gestante.
A Uepnar
Em Alagoas, antes da existência da Uepnar, só eram realizadas consultas de pré-natal de alto risco em dois locais: no Hospital Escola Santa Mônica (MESM) e Hospital Universitário (HU), ambos na capital alagoana. A unidade veio com a pretensão de diminuir os indicadores sobre a mortalidade materna e sobre a saúde na primeira infância em Alagoas.
Através dos atendimentos ambulatoriais é possível realizar a detecção precoce de doenças congênitas, a diminuição no número de crianças que nascem abaixo do peso e a diminuição no nível de mortalidade materna.