A Polícia Civil de Alagoas informou, nesta quarta-feira (21), que solicitou a reconstituição da morte da menina Maria Katharina, de 10 anos, encontrada enforcada, no último dia 8 de julho, no estábulo da propriedade da família, em Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas.
Além da reconstituição do crime, também foi solicitado um depoimento especial do irmão mais novo de Katharina. O pedido foi deferido pela Justiça e o menino deve ser ouvido na próxima semana.
Segundo as investigações, o irmão de Maria Katharina brincava com ela, quando se machucou. Ele caiu de uma tábua e acabou se ferindo com um prego. Os pais levaram o menino para uma unidade hospitalar e deixaram a menina sozinha em casa.
Ainda segundo as investigações, ao retornarem para casa, a mãe da menina a chamou para que ela abrisse o portão. Katharina não respondeu. A mãe então deu a volta na propriedade e ao conseguir entrar no estábulo encontrou a menina enforcada.
A Polícia Civil investiga o caso e já ouviu a mãe, professoras e coordenadoras da escola em que a menina estudava. A mãe de Maria Katharina deu entrada entrada a um pedido de medida protetiva de urgência contra o marido, pai da criança, depois de prestar depoimento. O pedido foi protocolado no Juizado de Palmeira dos Índios e aguarda análise da Justiça. Ainda segundo a PC, o pedido é referente à ameaça e tem como base a Lei Maria da Penha.
De acordo com com a Polícia Cientifica, o laudo do exame cadavérico apontou que Maria Katharina morreu por asfixia por enforcamento.
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