Além do município alagoano, outras oito cidades nos estados do Pará, Pernambuco e Santa Catarina receberão ação, entre os dias 19 de fevereiro a 9 de março
Arapiraca, município localizado no Agreste de Alagoas, está entre as nove cidades selecionadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), para participar de um mapeamento que ajudará a subsidiar ações de monitoramento e alerta de desastres, de planejamento urbano e de gestão territorial, por meio do Serviço Geológico do Brasil (SGB). A ação acontecerá entre os dias 19 de fevereiro a 9 de março.
As equipes do SGB realizarão os trabalhos de campo em cidades dos estados do Pará (PA), Pernambuco (PE) e Santa Catarina (SC).
“Sabemos que muitos municípios não têm condições de realizar esse mapeamento por conta própria e, por isso, a atuação do SGB é tão importante. A atividade de prevenção de desastres realizado pelo nosso Serviço Geológico é fundamental para a prevenção de desastres e para a preservação de vidas, caso eles ocorram”, afirmou o Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Vitor Saback.
Em Arapiraca, município de Alagoas, o SGB realizará estudos para elaboração de Carta Geotécnica de Aptidão à Urbanização – que traduz a capacidade dos terrenos para suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, com o mínimo de impacto possível e com o maior nível de segurança para a população. As Cartas Geotécnicas são consideradas documentos estratégicos para o crescimento planejado da ocupação adequada do meio físico.
As cidade de Casinhas, Catende, Palmares e São Vicente Ferrer, em Pernambuco e Prainha e São Geraldo do Araguaia, no Pará, participarão do mapeamento de áreas de risco, que identifica setores com potencial de sofrer danos por eventos geo-hidrogeológicos (como deslizamentos e inundações).Os municípios de Laguna e Sangão, em Santa Catarina, serão visitados por pesquisadores para elaboração de Cartas de Suscetibilidade a Movimentos Gravitacionais de Massa e de Inundações. Esse documento auxilia prefeituras em ações de planejamento e gestão territorial e de prevenção de desastres naturais, pois indica a possibilidade de ocorrerem movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos e fluxo de detritos) e processos hidrológicos (inundações e enxurradas).
Durante o trabalho, as equipes do SGB contarão com o apoio das prefeituras e defesas civis locais. Após a finalização dos estudos, os relatórios e mapas são entregues aos gestores municipais e aos órgãos de defesa civil nas esferas municipal, estadual e federal.
Por Redação, com MME