Repercussão mundial desnuda “acordo de rendição” entre Braskem e Prefeitura de Maceió

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Reprodução

Com a repercussão do colapso da mina 18 da Braskem, pela primeira vez o prefeito de Maceió, JHC, é obrigado a explicar às mídias nacional e internacional o motivo pelo qual assinou o acordo com a Braskem – autora do maior crime socioambiental urbano em curso do mundo –, no qual sua gestão se rende e renuncia a direitos inalienáveis.

A pressão crescente nas redes sociais e a cobertura jornalística das mídias digitais romperam as bolhas. A imprensa corporativa, dominada pelas verbas publicitárias da Braskem, teve que se render e os fatos ganharam visibilidade mundial.

JHC, ao ser indagado sobre os valores bilionários, começa a “amarelar” diante das câmeras quando tenta explicar como foram gastos R$ 400 milhões dos R$ 600 milhões recebidos até agora, de um total de R$ 1,7 bilhão.

As redes sociais, campo em que o prefeito era muito forte, agora vêm sendo utilizadas pelas vítimas e pela sociedade, que sobem o grau de desconfiança. No primeiro momento, o valor do “Acordo de Rendição” iria para o Fundo de Apoio para Moradores Vítimas da Braskem (FAM).

O movimento de apoio às vítimas da Braskem e à cidade de Maceió tem crescido e ganhado simpatia, inclusive, em manifestações públicas de passageiros de avião que têm vindo a Maceió.

Por O82 Notícia

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