Integrante do programa AVC Dá Sinais, Hospital Metropolitano salva vida de mais um paciente com AVC

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Neide Brandão / Ascom Hospital Metropolitano

O que era para ser apenas mais uma ida ao supermercado virou um momento decisivo na vida de Fernando Correia de Melo, de 57 anos. Enquanto caminhava nos corredores, ele sentiu uma tontura forte e caiu no chão. O mal-estar foi, na verdade, um Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma emergência que exige agilidade para evitar sequelas graves ou até a morte. E foi esta agilidade no atendimento que ele recebeu no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, onde teve a vida salva.

“Eu não lembro de muita coisa… só sei que acordei com a equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] me atendendo. Foi tudo muito rápido. Fui levado para o Hospital Metropolitano de Alagoas e recebi todo o cuidado necessário. Agradeço a todos os profissionais desta unidade, que me acolheram e me receberam tão bem. São muito competentes no que fazem e o atendimento aqui é diferenciado, parece um hospital privado”, ressaltou Fernando.

No Hospital Metropolitano de Alagoas, ele foi encaminhado diretamente para a Unidade de AVC, onde recebeu trombólise, um tratamento que dissolve o coágulo responsável pelo derrame cerebral, devolvendo a circulação ao cérebro e reduzindo os danos neurológicos. Além da medicação, Fernando passou por uma série de exames essenciais para a avaliação e controle do quadro: tomografia, ressonância magnética, ultrassonografia, ecocardiograma e eletrocardiograma.

Tempo-Resposta

A neurologista Rebeca Teixeira, responsável pela unidade, explica que o tempo é o principal aliado nesses casos. “O AVC isquêmico precisa ser tratado com urgência. A trombólise só pode ser feita nas primeiras horas após o início dos sintomas, por isso a rapidez no atendimento é fundamental. A Unidade de AVC do Hospital Metropolitano foi estruturada dentro do Programa AVC Dá Sinais, criado pela Sesau para garantir essa resposta rápida e especializada. Cada minuto faz diferença na recuperação do paciente”, frisou.

Fernando é um exemplo do sucesso desse modelo de assistência. Nove dias após o ocorrido, ele recebeu alta consciente, com movimentos preservados e em processo de reabilitação. “Se eu tivesse demorado mais um pouco, talvez não estivesse aqui contando essa história. Hoje eu vejo o quanto é importante procurar ajuda na hora certa. E o atendimento que recebi aqui foi nota mil”, enfatizou o agora ex-paciente.

A Unidade de AVC do Hospital Metropolitano integra o Programa AVC Dá Sinais, iniciativa estadual voltada à prevenção, diagnóstico rápido e tratamento de qualidade para pacientes vítimas de acidente vascular cerebral. Com uma equipe multiprofissional, estrutura moderna e protocolos bem definidos, o programa tem salvado vidas e reduzido sequelas em todo o Estado. “Nosso compromisso é com a vida, com a dignidade do paciente. E isso começa com escuta, acolhimento e ação rápida”, reforça a neurologista Rebeca Teixeira.

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