Pediatra da Sesau reforça importância de manter o Calendário Vacinal Infantil atualizado

Compartilhe

Fabiano Di Pace / Ascom Sesau

A pediatra e neonatologista da Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), Sirmani Frazão, reforça junto à população a importância de seguir o calendário vacinal proposto pelo Ministério da Saúde para a segurança clínica das crianças. Isso porque, conforme a especialista, os imunizantes que integram o Calendário Nacional de Vacinação têm eficácia comprovada e, ao longo dos anos, têm evitado surtos e epidemias, prevenindo incapacitações e óbitos. 

A política de vacinação é responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Estabelecido em 1973, o PNI desempenha um papel fundamental na promoção da saúde da população brasileira. Por meio do programa, o governo federal disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) 47 imunobiológicos, sendo 30 vacinas, das quais 19 protegem o indivíduo em todos ciclos de vida desde o nascimento, além de 13 soros e 4 imunoglobulinas. 

Essas vacinas incluem tanto as presentes no Calendário Nacional de Vacinação quanto as indicadas para grupos em condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou indivíduos em tratamento de algumas doenças (câncer, insuficiência renal, entre outras). Estas são aplicadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), e inclui também as vacinas contra a Covid-19 e outras administradas em situações específicas.

“As vacinas previstas pelo Ministério da Saúde oferecem proteção contra diversas doenças graves que matavam muitas crianças no passado como sarampo, poliomielite, coqueluche, rubéola e tétano. Muitas pessoas, na atualidade, questionam a eficácia das vacinas porque não conviveram com os surtos de sarampo e de poliomielite, por exemplo, que deixaram várias pessoas sem os movimentos dos membros inferiores ou levaram à morte”, frisou Sirmani Frazão.

A pediatra da Sesau lembrou, ainda, que o Brasil possui um dos maiores e mais eficazes sistemas de distribuição pública de vacinas no mundo, que serve de modelo para diversas nações. “O SUS [Sistema Único de Saúde] assegura que os imunizantes estejam sempre disponíveis para a população em postos de saúde de todo o Brasil”, reforçou.

Sirmani Frazão explicou que a vacinação infantil protege não apenas a criança, mas toda a sociedade. “Com o maior número de pessoas vacinadas, os vírus param de circular, erradicando sua ameaça. Se as pessoas começarem a negligenciar o calendário vacinal, doenças consideradas já superadas, como o sarampo, podem voltar a contaminar pessoas com consequências graves”, explicou.


Ato de Proteção


O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou que a vacinação é um direito das crianças e um dever dos pais. “Vacinar é um gesto de amor e cidadania que protege toda a sociedade e deve sempre ser um compromisso de todos. Todo pai quer proteger seu filho dos males e das doenças e, deste modo, as vacinas representam esta proteção”, reforçou o gestor.

Para vacinar as crianças, os pais ou responsável legal devem se dirigir ao posto de vacinação mais próximo de sua residência, na cidade onde reside, portanto a Caderneta de Vacinação. No local, os técnicos irão averiguar se há vacinas em atraso e, deste modo, farão a aplicação dos imunizantes.

CLIQUE AQUI E BAIXE O CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO PARA CRIANÇAS 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *