Preso homem foragido por latrocínio e estupro coletivo de adolescente

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Acusado foi conduzido à Delegacia de São Miguel dos Campos, submetido à audiência de custódia e retornará ao sistema prisional – Foto: Reprodução

Um homem de 37 foragido da Justiça foi preso pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), na última sexta-feira (15), no Povoado Benedito, zona rural de Junqueiro. Ele é acusado de crimes de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, e estupro coletivo de uma adolescente de 15 anos. O estupro da adolescente aconteceu em São Sebastião, Agreste de Alagoas.

Coordenada pelo delegado Sidney Tenório, a ação cumpriu mandado de prisão preventiva emitido pela 16ª Vara Criminal da Capital. O acusado foi condenado a 30 anos de prisão em 2011. A ordem de prisão, com data de 2021, chegou à equipe há cerca de 60 dias, conforme o delegado.

Durante a abordagem na sexta-feira, o homem permaneceu em silêncio. Disse apenas que estava surpreso. No sábado (16), ele foi conduzido à Delegacia de São Miguel dos Campos, submetido à audiência de custódia e retornará ao sistema prisional.

No momento da prisão, o homem estava morando no bairro Retiro com a mãe dele. Ele trabalhava em uma empresa terceirizada que presta serviços à Prefeitura de Junqueiro, no Povoado Benedito.

O caso

Segundo a denúncia do Ministério Público, registrada no dia 1º de março do ano de 2005, o preso, na época com 18 anos, estava na companhia de outras quatro pessoas bebendo em bares no Rancho Alegre, zona rural do município de São Sebastião. Eles sabiam que a vítima, a adolescente de 15 anos, teria furtado de parentes a quantia de R$ 2 mil e que, ela estaria com o montante em dinheiro. Ela foi convencida a entrar no veículo que eles estavam, sendo conduzida para um canavial ali próximo.

Naquele lugar, a adolescente, identificada como Rita Maria da Silva, foi estuprada por três dos cinco envolvidos, dentre eles, o detido na sexta, que, depois de praticar a violência sexual, participou das agressões físicas, com socos e pontapés, contra a vítima. Ela ainda foi estrangulada com um fio que foi amarrado ao pescoço. O corpo foi abandonado no mesmo canavial, o dinheiro foi roubado e dividido entre todos os envolvidos.

Três dos cinco envolvidos foram condenados em 2011 a pena de 30 anos de prisão, já os dois envolvidos que não participaram do estupro coletivo foram condenados a pena de 20 anos.

O agora capturado, junto aos demais, chegou a ser preso no curso do Inquérito Policial em 2005, permanecendo apenas quatro meses na custódia, voltando a ser localizado e preso, dois anos depois da sua condenação judicial, tempo em que permaneceu encarcerado de 2013 até o ano de 2018, sendo naquele ano, posto novamente em liberdade, não mais sendo visto, ou seja, saindo do radar da Justiça, que em 2021, voltou a decretar a sua prisão.

Por Tribuna Hoje com assessoria

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