Vítimas da Braskem cobram medidas urgentes contra colapso funerário

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Apelo foi feito à Defensoria Público para resolver o problema de falta de covas nos cemitérios públicos municipais, o de Bebedouro foi fechado – Foto: Edilson Omena

Integrantes da diretoria da Associação do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem (MUVB) e proprietários de jazigos no Cemitério Santo Antônio, localizado no bairro de Bebedouro, estiveram reunidos, na última quarta-feira (22/11), com o defensor público estadual, Ricardo Melro, para cobrar medidas emergenciais contra o colapso funerário em Maceió.

“Na reunião, os integrantes da comitiva fizeram a entrega do requerimento expondo toda a situação crítica do serviço funerário municipal enfrentada pelas famílias que foram lesadas pela Braskem, com a privação de utilização dos seus jazigos no Cemitério Santo Antônio, como também todos os munícipes que estão tendo o direito de sepultar seus mortos com dignidade violado pela Prefeitura de Maceió”, explicou Neirevane Nunes.

Segundo ela, entre as reivindicações estavam: Indenizações por danos materiais e morais aos proprietários de jazigos no Cemitério Santo Antônio; a construção de um novo cemitério; medidas urgentes para zerar a fila que existe hoje para sepultamentos.

“Reivindicamos ainda que, enquanto a construção do novo cemitério público não é entregue, a Prefeitura de Maceió seja obrigada a fornecer jazigos ou gavetas em cemitérios particulares já que os cemitérios públicos estão superlotados e os munícipes estão sendo sepultados de forma precária em covas rasas, cobertas por areia até mesmo nas ruas estreitas dos cemitérios destinadas ao passeio público”, afirmou Neirevane Nunes.

“Afinal, não se pode esperar para exumar corpos para sepultar outros como foi declarado por vereadores na imprensa. Até porque a exumação de corpos é algo se faz necessário seguir os trâmites legais próprios”, acrescentou.

Para a coordenadora do MUVB, a situação de colapso do serviço funerário de Maceió tem que ser tratada com urgência. “As condições atuais de sepultamento nos cemitérios públicos do município representam a violação de direitos fundamentais dos cidadãos de Maceió como também representam um problema sanitário e de saúde pública”, concluiu.

O defensor público disse que a Defensoria Pública do Estado iria cobrar das autoridades competentes uma solução urgente para o problema de falta de covas nos cemitérios públicos de Maceió.

Por Ricardo Rodrigues – colaborador / Tribuna Independente

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