Secretaria de Saúde orienta população sobre doenças diarreicas agudas

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Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar alimentos, amamentar e tocar em animais, é uma prevenção – Foto: Reprodução

As altas temperaturas, a contaminação de alimentos, falta de higiene frequente das mãos e banhos em águas impróprias são alguns dos fatores que contribuem para casos de Doenças Diarreicas Agudas (DDAs). Nesse sentido, a Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) faz um alerta à população sobre os sinais e sintomas desta condição.

Segundo a Coordenação Técnica de Vigilância das Doenças e Agravos Transmissíveis e não Transmissíveis da SMS, a doença é causada por um grupo de agentes infecciosos, como bactérias, vírus e parasitas, caracterizadas pela redução na consistência das fezes e pelo aumento de evacuações, com um mínimo de três episódios em 24 horas. Em alguns casos, pode trazer muco e sangue.

Estas condições têm uma natureza autolimitada, com duração de até 14 dias. É importante ressaltar que o quadro clínico pode progredir para desidratação, variando de leve a grave. Quando tratadas de maneira inadequada ou negligenciadas, as DDAs podem levar a desidratação severa e desequilíbrio eletrolítico, podendo resultar em óbito, principalmente em casos associados à desnutrição.

De acordo com a técnica da Coordenação Técnica de Vigilância da SMS, Janille Botelho, profissionais de saúde devem seguir algumas orientações para manejo de pacientes com diarreia.

“Deve ser avaliado o estado de hidratação para o tratamento adequado. Pacientes sem sinais de desidratação são orientados a ingerir uma quantidade maior de líquidos do que o habitual. Pacientes com sinais de desidratação é recomendado administrar solução de sais de reidratação oral (SRO) na unidade de saúde. Em caso de desidratação grave, o tratamento deve ser administrado por via endovenosa na unidade de saúde. Dependendo do caso, especialmente em ocorrências de presença de sangue nas fezes, pode haver necessidade de antibióticos”, explicou.

A área técnica também reforça que medidas de prevenção e higiene podem contribuir para reduzir a contaminação por bactérias, vírus e parasitas causadores de gastroenterite. Entre as ações estão: lavar as mãos com frequência, consumir de água potável, caso não seja possível, adicione 2 gotas de hipoclorito a 2,5% para cada litro de água e aguarde 15 minutos antes de consumi-la e fazer a higienização dos alimentos Crus, utilize 1 colher de hipoclorito a 2,5%, deixe agir por 30 minutos, enxágue e consuma.

Essas orientações são fundamentais para garantir o tratamento adequado e prevenir a disseminação das DDAs. A colaboração dos profissionais de saúde e a conscientização dos pacientes são cruciais para o bem-estar da comunidade.

Por Wilson Smith / Ascom SMS

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