A busca pelas cirurgias plásticas é um comportamento crescente entre os homens. Entre os procedimentos mais procurados, está a intervenção para redução das mamas. Em especial, entre os homens na faixa de 18 a 35 anos que sofrem com a ginecomastia, crescimento do tecido mamário masculino. Somente este ano, de janeiro a julho, foram realizadas oito cirurgias apenas na Santa Casa de Misericórdia de Maceió.
Como faltam alguns meses para o término do ano, a tendência é que esse número seja ainda maior do que a quantidade de procedimentos realizados em todo o ano passado, quando oito homens procuraram tratamento cirúrgico para ginecomastia.
Em 2019, foram nove procedimentos; em 2020 foram seis e em 2021, o número disparou para 15 cirurgias. Os dados são apenas da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. O aumento na quantidade de cirurgias pode encontrar explicação na pandemia do Covid-19, quando as pessoas, afastadas do trabalho presencial e da rotina social, buscaram ajuda médico-cirúrgica.
O cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, da SantaCasa de Misericórdia de Maceió, explicou que na ginecomastia, as glândulas começam a crescer de uma forma não-masculina, devido a um desequilíbrio hormonal de estrógeno e andrógeno na região da glândula.
Diagnóstico
O diagnóstico, explicou o médico, é realizado pelo exame clínico, físico ao apalpar a massa mamária e constatar um volume maior do que o normal na região torácica masculina. Esse diagnóstico é complementado pelo exame de ultrassonografia para, através da imagem, tirarmos os diagnósticos diferenciais.
“Na grande maioria existe a lipomastia, a gordura localizada, uma pseudo ginecomastia, um diagnóstico bem comum para pacientes que estão acima do peso”, frisou o cirurgião plástico.
Ainda segundo o médio Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, a causa mais comum é a idiopática, ou seja, aquela que não encontra um fator, quando está geneticamente programada para acontecer naquele paciente.
Existe também a causa medicamentosa, em especial pelo uso de antidepressivos. E a terceira causa que é decorrente de um tumor ou alteração hormonal.
Diuréticos, anti-hipertensivos, cimetidina (usada para reduzir a acidez gástrca), anabolizantes, hormônios e vários medicamentos empregados no tratamento do câncer de próstata podem hipertrofiar as mamas.
Tratamento deve ser feito após a puberdade
A ginecomastia pode ser normal do desenvolvimento do homem em três fases distintas. Ao nascer, na puberdade ou ainda na fase idosa por baixar a testosterona. Em casos cujas causas são fisiológicas, a ginecomastia desaparece normalmente, sem nenhuma intervenção.
Passado o período da puberdade, conforme especialistas, se a ginecomastia persistir passa, então, a ser investigada. O tratamento consiste na retirada deste tecido volumoso.
Segundo o cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, a grande queixa de quem tem ginecomastia é o volume na região do tórax masculino.
Em alguns casos, relatou o médico, os pacientes evitam situações sociais como ir à praia, praticar esportes sem camisa e em situações extremas deixam até de sair de casa para não usar roupas que evidenciem esse volume. “A questão psicológica do paciente é o grande ponto de partida para buscar um acompanhamento”.
O procedimento devolve a sensação de bem-estar e o resgate da autoestima masculina.
Foi o que aconteceu com o paciente L. (cuja real identidade foi mantida sob sigilo, a pedido do paciente), de 37 anos. Ele foi operado pelo cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, em 2017, quando tinha 31 anos.
“Minha recuperação foi muito tranquila. Logo após o procedimento, não podia levantar os braços e precisei usar cinta. Nada que incomodasse diante da mudança que a cirurgia proporcionou na minha vida”, dis
A busca pelas cirurgias plásticas é um comportamento crescente entre os homens. Entre os procedimentos mais procurados, está a intervenção para redução das mamas. Em especial, entre os homens na faixa de 18 a 35 anos que sofrem com a ginecomastia, crescimento do tecido mamário masculino. Somente este ano, de janeiro a julho, foram realizadas oito cirurgias apenas na Santa Casa de Misericórdia de Maceió.
Como faltam alguns meses para o término do ano, a tendência é que esse número seja ainda maior do que a quantidade de procedimentos realizados em todo o ano passado, quando oito homens procuraram tratamento cirúrgico para ginecomastia.
Em 2019, foram nove procedimentos; em 2020 foram seis e em 2021, o número disparou para 15 cirurgias. Os dados são apenas da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. O aumento na quantidade de cirurgias pode encontrar explicação na pandemia do Covid-19, quando as pessoas, afastadas do trabalho presencial e da rotina social, buscaram ajuda médico-cirúrgica.
O cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, da SantaCasa de Misericórdia de Maceió, explicou que na ginecomastia, as glândulas começam a crescer de uma forma não-masculina, devido a um desequilíbrio hormonal de estrógeno e andrógeno na região da glândula.
Diagnóstico
O diagnóstico, explicou o médico, é realizado pelo exame clínico, físico ao apalpar a massa mamária e constatar um volume maior do que o normal na região torácica masculina. Esse diagnóstico é complementado pelo exame de ultrassonografia para, através da imagem, tirarmos os diagnósticos diferenciais.
“Na grande maioria existe a lipomastia, a gordura localizada, uma pseudo ginecomastia, um diagnóstico bem comum para pacientes que estão acima do peso”, frisou o cirurgião plástico.
Ainda segundo o médio Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, a causa mais comum é a idiopática, ou seja, aquela que não encontra um fator, quando está geneticamente programada para acontecer naquele paciente.
Existe também a causa medicamentosa, em especial pelo uso de antidepressivos. E a terceira causa que é decorrente de um tumor ou alteração hormonal.
Diuréticos, anti-hipertensivos, cimetidina (usada para reduzir a acidez gástrca), anabolizantes, hormônios e vários medicamentos empregados no tratamento do câncer de próstata podem hipertrofiar as mamas.
Tratamento deve ser feito após a puberdade
A ginecomastia pode ser normal do desenvolvimento do homem em três fases distintas. Ao nascer, na puberdade ou ainda na fase idosa por baixar a testosterona. Em casos cujas causas são fisiológicas, a ginecomastia desaparece normalmente, sem nenhuma intervenção.
Passado o período da puberdade, conforme especialistas, se a ginecomastia persistir passa, então, a ser investigada. O tratamento consiste na retirada deste tecido volumoso.
Segundo o cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, a grande queixa de quem tem ginecomastia é o volume na região do tórax masculino.
Em alguns casos, relatou o médico, os pacientes evitam situações sociais como ir à praia, praticar esportes sem camisa e em situações extremas deixam até de sair de casa para não usar roupas que evidenciem esse volume. “A questão psicológica do paciente é o grande ponto de partida para buscar um acompanhamento”.
O procedimento devolve a sensação de bem-estar e o resgate da autoestima masculina.
Foi o que aconteceu com o paciente L. (cuja real identidade foi mantida sob sigilo, a pedido do paciente), de 37 anos. Ele foi operado pelo cirurgião plástico Luis Carlos Vieira Tavares Júnior, em 2017, quando tinha 31 anos.
“Minha recuperação foi muito tranquila. Logo após o procedimento, não podia levantar os braços e precisei usar cinta. Nada que incomodasse diante da mudança que a cirurgia proporcionou na minha vida”, disse ele.
Por Valdete Calheiros/Colaboradora com Tribuna Independente
