Na próxima sexta-feira (18), às 14h, a Assembleia Legislativa realiza sessão pública para discutir ações voltadas às pessoas em situação de rua e moradia popular. A proposição é do deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT).
Com o tema “Políticas públicas para a população de rua e moradia popular”, o encontro debaterá soluções para uma das parcelas da sociedade mais afetadas com a desigualdade socioeconômica do país em Alagoas e como o poder público pode – e deve – atuar para sanar esse problema.
“As pessoas que vivem nas ruas são alvo de todo o tipo de violência, desde a discriminação à física, sofrendo com as mais variadas agressões”, ressalta. “Muitos deles estão nessa situação por problemas bastante complexos, que vão desde violência doméstica à dependência química. Escondê-los ou extermina-los, como muita gente por aí defende, não resolve o problema. Além de ser completamente desumano”, completa Ronaldo Medeiros.
Para o parlamentar, ampliar e garantir o acesso à moradia popular ajuda a mitigar a principal causa que gera a existências de pessoas vivendo nas ruas: a desigualdade.
“Se não garantirmos casa a quem precisa, como essas pessoas sairão das ruas?”, questiona. “Mas não basta dar a casa, somente. É preciso a formulação e execução de uma série de outras políticas públicas para acolher essas pessoas, para que passem a ser tratadas com dignidade e que possam voltar ao convívio regular em sociedade”, completa o deputado estadual que sempre tem pautado na Casa de Tavares Bastos a importâncias de políticas públicas inclusivas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) de Maceió, em novembro de 2022, havia cerca de 1,1 mil pessoas em situação de rua na capital alagoana, em dado repassado à imprensa.
E, segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), somente em 2022, 26.447 pessoas passaram a viver nas ruas no país.
“Não podemos dar à população em situação de rua o status de invisibilidade e fingir que este não é um problema coletivo, de todos nós. É preciso haver união de todos que atuam no poder público – e no restante da sociedade – para tirarmos essas pessoas das ruas e devolvê-las para o nosso convívio, para que elas possam trabalhar, estudar e criar seus filhos com o mínimo de dignidade, sem preconceito ou qualquer outro tipo de violência”, afirma Ronaldo Medeiros.
Por Assessoria
