A nova secretária de Cultura, Marília Albuquerque, assumiu a pasta no último dia 25, durante a assinatura da ordem de serviço para a construção do Conservatório Musical de Arapiraca, que levará o nome do artista da terra Hermeto Pascoal. A musicista que também é formada em direito terá a missão de dar continuidade ao trabalho iniciado por Wellington Magalhães e coordenar novos projetos, como o Conservatório e o centenário da capital do Agreste. Em entrevista para o semanário, Marília falou sobre o trabalho que pretende realizar em Arapiraca e sobre as suas experiências que certamente contribuirão para o seu trabalho.
Jornal do Interior: Como foi o convite para assumir a secretaria?
Marília Albuquerque: Fiquei feliz com o convite que o prefeito Luciano Barbosa me fez para assumir a Secretaria porque tenho afinidade com a área. Respiro arte e cultura desde que nasci. Feliz também de poder contribuir com a cultura de Arapiraca que é valiosa, tem pessoas de muito talento, artistas e promotores culturais com os quais estarei alinhada para fazer o melhor.
JI:Você acompanhou, como subsecretária, diversas ações da secretaria propostas pelo Wellington, qual a importância de dar continuidade a essas iniciativas?
MA: Sim, eu estava como adjunta da pasta e pude ajudar nessa gestão, foi um grande aprendizado.
Wellington me recebeu de braços abertos e deixou a estrada asfaltada. Agora é seguir com muito trabalho e dedicação. Algumas dessas ações terão continuidade sem dúvida alguma. Mas, pretendo trazer também novos projetos que venham agregar positivamente ao que já se estava fazendo.
JI: Você traz na bagagem experiências da música como inclusão social, como essas experiências podem contribuir para o trabalho como secretária?
MA: Eu vejo a arte e cultura como possibilidade de inclusão, de desenvolvimento das potencialidades humanas, do fortalecimento da economia local, do exercício da criatividade, da percepção da vida de um ponto de vista estético e humanizado.
Afinal, como diz o compositor popular: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. E todos, todos sem nenhuma exceção, têm direito a isso.
JI: A construção do conservatório municipal de música já foi autorizada pelo prefeito, qual a importância de ter esse espaço em Arapiraca e como funcionará?
MA: Sim, o prefeito já autorizou, já existe o projeto arquitetônico pronto e muito bonito, por sinal. Sempre que se fala no conservatório percebo que os olhos do nosso prefeito brilham mais. Temos muito trabalho pela frente e também a consciência que o conservatório de música será um marco para a cidade de Arapiraca.
JI: Em 2024, Arapiraca completará 100 anos, a secretaria já está se preparando para a comemoração?
MA: Pois é, 2024 é o ano de desafios ainda maiores porque a data é de grande relevância. Junto com minha equipe estamos já pensando em projetos e ações culturais que perpassam o ano inteiro.
Contamos também com o deputado federal Daniel Barbosa que não mede esforços para trazer recursos que possam fazer o que for melhor para o povo arapiraquense. Daniel também é apaixonado pela cultura. Pela inclusão social através da arte.
Não tenho dúvidas que com tantos apoios importantes, será possível fazer um trabalho que ficará para história de Arapiraca.
JI: O conservatório levará o nome do hermeto pascoal, certo? Ele já sabe dessa homenagem?
MA: A sugestão do nome foi dada pelas arquitetas responsáveis pelo projeto, Thamires Leonel e Thaysa Gonçalves, e teve total aceitação do prefeito. Acho uma homenagem super justa. Hermeto, alagoano, levou o nome do Brasil para o mundo. É orgulho nosso! O convite formal deverá ser feito pelo prefeito Luciano Barbosa.
Fonte: Jornal do Interior/ Lysanne Ferro