Colombiano acusado de estuprar e matar a namorada em 1994, é preso em Marechal

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Foi preso na manhã desta segunda-feira (01), o colombiano Jaime Henrique Saade Cormane. Ele é condenado por estupro e assassinato. O criminoso estava em uma pousada na cidade de Marechal Deodoro, região Metropolitana de Maceió.

O colombiano foi localizado em uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Militar de Minas Gerais.

O criminoso estava sendo procurado desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a extradição dele. O crime cometido pelo colombiano aconteceu em 1994, na cidade de Barranquilla, na Colômbia, quando Nancy Mariana, uma jovem de 18 anos, saiu de casa acompanhada do então namorado, Jaime Saade, e nunca retornou.

Jaime foi condenado dois anos depois do assassinato por homicídio e estupro. A pena do colombiano seria de 27 anos, em regime fechado. Mas, ele desapareceu e sem deixar rastros . A Interpol, imediatamente, emitiu um mandado internacional contra o condenado, mas, foi sem sucesso.

Agora, Saade segue preso na Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas, de onde sairá para ser transferido para Minas Gerais em avião próprio da Polícia Militar.

A família de Martín Mestre, estava esse tempo todo aguardando a prisão do criminosos para que a justiça fosse feita de fato.

Enfim, quase três décadas depois, Saade foi capturado. O pai de Martín encontrou o colombiano morando em Belo Horizonte, casado e com filhos, mas usando um documento falso.

O assassino já havia sido preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, mas ficou apenas nove meses. O acusado foi libertado depois de receber um alvará de soltura com revogação da prisão da prisão preventiva, expedido pela Justiça Federal.

O governo colombiano pediu em 2020 a extradição, mas foi negada pelo STF. Houve um empate entre os ministros, e, nesses casos, o resultado é favorável ao réu.

O pai de Martín, recorreu, e, de forma inédita, o caso foi julgado de novo neste ano pelo tribunal. Desta vez, com decisão favorável à extradição.

Em julho de 2023 o tempo da sentença de Saade se completaria e, caso não fosse localizado e preso, ficaria livre das acusações.
Por Tribuna Hoje com com Estado de Minas

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