Fora do Brasil há quase noventa dias, o mito da enrolação, do Deus falso, e da lisura inepta de seus atos, o Messias Bolsonaro curte, ainda hoje, o que parece ser um período sabático fora da pátria que, segundo ele, é uma das razões de sua vida.
A estranheza tomou conta de todos; por que essa viagem para o USA, faltando apenas dois dias para terminar o seu mandato de presidente da república, quando já era quase ex-presidente, àquela época?
Foi-se embora do Brasil, o “paladino da justiça”, dando-nos uma lição dura, rasteira e dolorosa.
A ideia de probidade, de como fazer o Brasil crescer sem corrupção, não passou de retórica, foi-se esvaindo pelos dedos da história.
Um período “mintológico” de quatro anos, com inúmeras denúncias, com políticas separatistas, com permissividade ao crime de invasão e genocídio, tanto na dolorosa pandemia, como também, nas terras dos Ianomâmis, um povo quase estinto pela isâna desconsiência de algum valor humanitário.
Para fechar esse ciclo de mentiras, e pura retórica, chega ao Brasil, jóias valiosas, claro, na bagagem de um dos asseclas do bolsonarismo, nada mais nada menos, um respeitado, até então, almirante ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
Com inúmeras e insistentes carteiradas, na tentativa de retirada do presente milionário, o mito se escafedeu, modificando até a língua portuguesa; o verbo roubar, passa a ter o valor de incorporar. Ou seja, aceitar propina em nome do governo brasileiro, em jóias, e transformá-la em apetrecho para incorporação de acervo pessoal.
Moral desta estória imoral; Quem tem poder, mesmo, é a Receita Federal.